Com passagens por grandes equipes do futsal brasileiro e até pelo futebol de campo, o ala Betinho chegou ao Paraná Clube/Vale Fértil no início deste ano credenciado pelo título de vice-campeão da Liga Nacional de Futsal conquistado no final do ano passado pelo Marechal Cândido Rondon. Exemplo de profissionalismo, o camisa 11 paranista, mesmo vivendo com seguidas lesões, se tornou um dos principais jogadores do Tricolor Paranaense na disputa da Série Ouro do Paranaense de Futsal.
Natural de São Paulo, Betinho começou no futsal com apenas 7 anos em uma escolinha que ficava ao lado da sua casa e, em pouco tempo, o jogador chamou atenção de todos jogando de igual para igual com garotos de 10 anos, passando a atuar na cidade de Guarulhos.
“O futsal começou como diversão, mas de um dez anos para cá virou a minha profissão. Com sete anos eu participava da escolinha ao lado da minha casa, que era para meninos a partir de dez anos. Eles não tiveram condições de se manter e meu técnico viu que eu tinha condições e me indicou para uma equipe de Guarulhos. Lá, encontrei o Gabriel, uma pessoa maravilhosa, que hoje é um dos responsáveis por eu estar onde estou”, contou o ala, que comentou sua passagem pelo futebol de campo na Portuguesa de Desportos.
“Em 2003, quando sair do futsal e fui para o futebol de campo, tive uma passagem rápida pela Portuguesa. Fiquei lá apenas seis meses e, na troca de treinador, por ele não me conhecer, fui dispensado. Nesse meio tempo, reencontrei meu treinador da categoria infantil e ele me convidou para atuar no time de Poços de Caldas-MG para atuar na Liga Futsal. Aceitei, time um bom desempenho e assim recebi convites para jogar em times de maior expressão”, emendou Betinho.
O ala paranista comentou sobre seus momentos de dificuldades na carreira e aqueles que lhe marcaram positivamente nesses anos atuando nas quadras. “Em 2001, quando meu pai descobriu sua doença, no ano seguinte quando tive uma lesão muito grave no retomeforal e em 2006 quando fiquei três meses sem receber na Unisul-SC foram momentos difíceis. Por outro lado, passei por muitas alegrias, como em 2005, onde fiz um ano individualmente muito bem pelo Joinville e também no ano passado, quando fui vice-campeão da Liga Futsal”, contou.
Betinho comentou sobre o seu atual momento vestindo a camisa do Paraná Clube/Vale Fértil e afirmou que pretende defender o time paranista em outras temporadas. O camisa 11 ressaltou ainda que, mesmo com as lesões, está conseguindo ser regular quando veste a camisa azul, vermelha e branca.
“Infelizmente as lesões neste ano estão atrapalhando, mas quando estive em quadra, consegui desempenhar um bom papel e estou conseguindo ser muito regular. Mas estou muito feliz no Paraná, pois conheci pessoas maravilhosas e que trabalham com muita seriedade e profissionalismo. Isso nos faz pensar em ficar aqui por mais anos, mas isso não depende apenas de mim”, finalizou Betinho.
Dois toques
Nome Completo: Roberto Luiz da Silva
Apelido: Betinho
Data e local de nascimento: 21/11/1983 em São Paulo (SP)
Clubes: Poços de Caldas (MG), Joinville (SC), Unisul (SC), Erechim (RS), Minas, Garça (SP), Marechal Cândido Rondon (PR) e Paraná Clube
Número: 11
Time de infância: Palmeiras
Cor favorita: Azul
Comida: Churrasco
Livro: Transformando suor em ouro – Bernardinho
Filme: Comédia
Ídolo: Na vida meu pai e no futsal o Simi
Luiz Henrique Ferraz
Assessoria de Imprensa
Paraná Clube/Vale Fértil